Revolução Constitucionalista de 1932, tupãenses também lutaram

O Tributo

O tributo de gratidão à memória dos heróis ex-combatentes e em especial aos tupãenses que lutaram na revolução, como Manuel Marques de Oliveira, Francisco Ribeiro Barros, Victor Bereta, Antônio Pedro da Silva, José Nazareth Gomes Guimarães, Diogo Caparroz, Tobias Rodrigues, Jose Lemes Soares, Jácomo Lourenção, Luiz de Souza Leão, Mariano Salerno, José Fraga Moreira, Renato Dias de Aguiar, Ulisses Vieira, Sebastião Veríssimo de Oliveira, Francisco Moraes Pio de Almeida, Francisco Portella, Nelson Camargo Penteado, Oscar Elias Bueno, Eduardo Romero Precioso, Jsé Ramos Cadima, Benedito Silva Leite, Aurélio Correa, Jamil ª Dualibi, Carlos Tayano, Geraldo Pires, Egás Bonilha Toledo, Cid Ribeiro do Val, Jorge Elias, Isaias Lourenço, dos Santos, Breno de Barros, Brás Martines Vasquez, Américo Fefim, Ecergio Fiovarante Tovo, Antônio Pedro da Silva e Alcides Leão.

A Revolução

A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido em 1932, onde o Estado de São Paulo buscava a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas. Entre os motivos estavam a Revolução que levou, a 3 de novembro, Getúlio Vargas à tomada do poder, inicia-se o Governo Provisório. A partir daí, Vargas extingue uma série de estruturas, incluindo o Congresso Nacional e as Assembléias estaduais, e depõe os governadores dos estados.

Revolução Constitucionalista de 1932 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Havia também insatisfação em relação à demora da elaboração de nova Constituição, que era maior em São Paulo e que, somada à obstrução do poder dos cafeicultores no poder central e à oposição do estado de São Paulo. Ocorre, então, uma greve mobilizando cerca de 200 mil trabalhadores do estado, resultante em conflitos armados, que levam à morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. Com as iniciais dos nomes destes surge a sigla MMDC, um importante símbolo da revolução.

Revolução Constitucionalista de 1932 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Reivindicando o fim do Governo Provisório, a nomeação de um novo presidente da república, a autonomia estadual e, principalmente, uma reconstitucionalização do país, estoura, a 9 de julho de 1932, a Revolução Constitucionalista. As tropas civis, com cerca de 35 mil componentes enfrentaram cerca de cem mil soldados do governo.

Apesar da superioridade bélica das tropas do governo, a revolução só é sufocada a 1º de outubro de 1932, após quase três meses de batalhas. Os revoltos Miguel Costa, Borges de Medeiros e Artur Bernardes são presos e muitos outros, exilados na Europa. O número de mortos, de acordo com estatísticas oficiais, foi de 830 pessoas, porém, estima-se que outras centenas de pessoas que morreram na revolta não constem nos dados oficiais.

Apesar da derrota, os paulistas conseguiram realizar parte de seus objetivos, pois em maio de 1933, após o término da revolução, Vargas convoca eleições para a Assembléia Constituinte, publicando, em julho de 1934, a terceira constituição brasileira.