Prefeitura decide manter Marília na ‘fase 2’ do Plano SP

O prefeito Daniel Alonso (PSDB) anunciou no final da tarde desta terça-feira (16) que Marília continua na ‘fase 2’ do Plano São Paulo de flexibilização das restrições ao comércio e serviços não essenciais devido à pandemia.

Com isso, no município continuam em funcionamento somente as mesmas atividades econômicas já permitidas no momento. A classificação vale até a terça-feira (23) da semana que vem.

Ou seja, podem abrir – com restrições – atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio em geral e shopping centers. Já os bares, restaurantes e similares, além de academias e igrejas, seguem fechados.

Decisão do desembargador Jacob Valente na semana passada deu autonomia para a cidade efetuar sua própria classificação, mas com base nos parâmetros previstos pelo governo estadual.

O magistrado colocou a “possibilidade de recategorização [de Marília] em comparação ao município de São Paulo, que passou a ser a referência estadual”.

“Ou seja”, escreveu o desembargador, “se obtiver índices próprios significativamente melhores que a Capital no mesmo período de apuração, fica em faixa menos restritiva e, se forem piores, mais restritiva”.

Na segunda-feira (15) a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do município  informou ao Marília Notícia que utilizaria a metodologia estadual, mas com os índices locais, para cravar em qual fase a cidade se encaixa.

O anúncio sobre o resultado da avaliação técnica da equipe local foi dado pelo prefeito após reunião com o Comitê de Combate ao Coronavírus, que reúne representantes de diversos segmentos da sociedade mariliense.

Entre um dia e outro um fator de peso para determinar a classificação nas fases do Plano São Paulo registrou piora significativa em Marília. A quantidade de mortos pela doença aumentou de quatro para sete – um aumento de 75%.

Marília tem três mortes em 24 horas

Na semana passada já havia sido registrado outro aumento significativo na quantidade de óbitos por coronavírus.

Até o dia 8 de junho a administração municipal só havia confirmado um caso paciente morto com a doença. No dia 9 o total subiu para três óbitos positivos e no dia 10 chegou a quatro.