Dengue: Ações integradas (Saúde, Obras e Meio ambiente) controlaram de vez a epidemia histórica

População é só elogios, o desespero e o medo que deixaram a população em pânico durante todo o primeiro semestre, já é passado. Que fique a lição aos políticos e gestores da saúde.

Com 6.164 casos confirmados e 6 óbitos, Epidemia histórica jamais será esquecida pelos Tupãenses. Em 75 dias de trabalhos intensos e integrados, através de um planejamento feito sob medida, a administração que assumiu o comando do município em 28 de maio não pensou duas vezes para mudar radicalmente os trabalhos de controle do Aedes. O prefeito Caio Aoqui (PSD) deu posse para um novo comando de endemias no dia 05 de junho, determinou um planejamento sério, rápido e de curto prazo.

Resultados em tão pouco tempo surpreenderam

Em maio foram confirmados 2.154 casos, junho 372, julho 81 e agosto até o dia 20 somente 7 casos da doença.

A infestação do Aedes Aegpyti que também foi histórica, oriunda de negligência, incompetência, omissão e ineficiência, foi reduzida para 0,6 sendo a menor dos últimos 12 meses.

Equipe de casas desabitadas

No planejamento foi construída uma equipe para casas desabitadas ( sem morador, para alugar, para vender ou abandonada). O apoio total das imobiliárias Tupãenses foi fundamental para o exito deste trabalho.

Em 75 dias foram visitadas 159 casas, sendo encontrados 30 recipientes com larvas em 19 desses imóveis.

Locais de escoamento de águas pluviais

Outra ofensiva em parceria , saúde/obras foram os bueiros entupidos e também pela primeira vez, locais de escoamento de águas pluviais, onde focos foram encontrados por trabalhos atentos dos Agentes de Endemias em calçada onde raízes de árvores levantaram os canos impedindo que as águas de garagem ou outros pudessem escoar de forma correta. Nesses locais foram encontradas muitas larvas do Aedes, criando assim mesmo sem chuvas uma condição propicia para a proliferação de mosquitos, nesses locais de difícil acesso.

Bioinseticida

Município aplica todas as quarta-feiras através de dois agente de endemias nos braços direito e esquerdo do Córrego Afonso XIII. O produto é adquirido junto a UEL (Universidade Estadual de Londrina).

O bioinseticida da UEL, produzido a partir da bactéria Bacillus thuringiensis, é o que se chama de inseticida ecológico, isto é, ajuda a controlar mosquitos transmissores de doenças, mas não faz mal ao ser humano. Sua produção na UEL é artesanal.