Icém, cidade com pouco mais de 7,8 mil habitantes, registra 111 casos de chikungunya em 2023

Em São José do Rio Preto (SP), maior cidade do noroeste paulista, somente em dezembro foram confirmados 27 casos da doença. Dados preocupam agentes de saúde.

Icém (SP), cidade do noroeste paulista com 7.819 habitantesconfirmou 111 casos de chikungunya em 2023.

Conforme apurado pela TV TEM, os números preocupam as autoridades de saúde da cidade. Por isso, os agentes elaboram uma ação de nebulização nas casas dos moradores, prevista para segunda-feira (8).

Em São José do Rio Preto (SP), maior cidade do noroeste paulista, somente em dezembro foram confirmados 27 casos da doença. Em todo o ano de 2023, foram 53 casos registrados. De janeiro a dezembro de 2022 foram contabilizados apenas três casos em Rio Preto.

Questionada, a Prefeitura de Rio Preto informou que desde a entrada do vírus, em 2015, a Saúde espera a ocorrência de uma epidemia.

“Nesse momento, com essa explosão de casos, entre novembro e dezembro, esse risco é muito iminente e provável para este primeiro semestre de 2024”, disse a prefeitura.

Febre chikungunya

  • Sintomas

A chikungunya é uma doença causada por um vírus, com um conjunto de sintomas similares ao da dengue. A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias.

Os principais sintomas da chikungunya são: febre acima de 38,5 graus, de início repentino; dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos; dor de cabeça; dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

  • Diagnóstico

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da chikungunya é clínico e feito por um médico. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.

  • Tratamento

O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya, ainda de acordo com o Ministério da Saúde.

A terapia utilizada é analgesia e suporte. É necessário estimular a hidratação oral dos pacientes e a escolha dos medicamentos devem ser realizadas após a avaliação do paciente, com aplicação de escalas de dor apropriadas para cada idade e fase da doença.

Fonte G1