Prudente ultrapassa marca de 50 mil pessoas com 1ª dose contra covid

Presidente Prudente ultrapassou a marca de 50 mil pessoas que receberam a primeira dose de vacina contra o coronavírus. Atualmente, a imunização é realizada em idosos de 60 e 62 anos. novos grupos começam a receber a dose nesta semana.

Ao todo, são 83.155 doses administradas em idosos, profissionais de Saúde e demais grupos prioritários.

Deste total, 31.665 prudentinos já completaram o ciclo de duas doses da vacina. Os dados são do boletim da Secretaria Estadual de Saúde.

Com vacina em atraso

Nos municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde de Presidente Prudente (DRS-XI), 5.702 pessoas não retornaram para tomar a segunda dose da vacina contra o coronavírus.

O procedimento é necessário para garantir a eficácia total da vacina. Cabe lembrar que, independemente do tempo em atraso, todos devem tomar a segunda dose.

Em Presidente Prudente, ela segue disponível em 26 postos de vacinação, com atendimento das 7h30 às 16h30, de segunda-feira à sexta-feira.

Novos grupos a partir desta segunda

A partir de segunda-feira (10), pessoas com comorbidades e deficiências, além de grávidas, puérperas e adultos com idade de 55 a 59 anos começarão a ser vacinados contra o coronavírus.

A imunização desse grupo começa com adultos que fazem parte dos seguintes grupos: Síndrome de Down, pacientes em tratamento de hemodiálise (Terapia Renal Substitutiva) e transplantados que utilizam imunossupressores.

Em seguida, na terça-feira (11), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) com idade acima de 18 anos e com comorbidades, totalizando 100 mil mulheres no Estado. 

A partir dessa data, também serão imunizadas as pessoas com deficiência permanente que têm entre 55 e 59 anos e recebem benefício de prestação continuada da assistência social, o BPC. Serão contempladas outras 30 mil pessoas.

Na quarta-feira (12), doses serão ofertadas às pessoas nesta mesma faixa etária (55 a 59) que possuem uma ou mais comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde. A expectativa é imunizar 900 mil pessoas com este perfil no Estado.

Orientações e requisitos para vacinação dos novos grupos

Para receber as doses, qualquer pessoa com comorbidades e que integre os grupos anunciados deve apresentar comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Os cadastros previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) também podem ser utilizados.

A orientação vale tanto para as pessoas na faixa etária de 55 a 59 anos quanto para as pessoas com Down, em hemodiálise e transplantados – para este último grupo, é também recomendável a apresentação de receita médica do medicamento imunossupressor em utilização pelo paciente.

As grávidas em qualquer período gestacional deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas, ou seja, as mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, podem utilizar a declaração de nascimento da criança.

Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

• Doenças Cardiovasculares
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes mellitus
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida
• Cirrose hepática

Fonte: portalprudentino / Rogério Mative