Marília: Semana tem 214 novos casos de dengue

Os casos de dengue em Marília saltaram para 1.370. Houve mais 214 diagnósticos nesta semana. Marília entrou em epidemia da doença no final de março e a contaminação tem acelerado. O Município tem tido o apoio da Sucen nas ações de controle, mas a população precisa adotar a rotina de verificação para não deixar água parada.

Na penúltima semana de março, Marília entrou em epidemia de dengue com um total de 718 pessoas contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti em 2021. A Organização Mundial da Saúde considera epidemia quando um município atinge 300 casos para cada cem mil habitantes.

Segundo o último censo, de 2010, Marília tem 216.745 habitantes, com estimativa populacional (IBGE) de 240.590 para 2020. Entre o cálculo e o estimado, a cidade atingiria uma epidemia quando passasse de 650 casos. 

Abril começou com mais 109 confirmações, elevando o total de casos para 827. Na semana seguinte houve mais 120 diagnósticos e no dia 15 de abril foi registrada uma aceleração na contaminação com mais 209 exames positivos, quase o dobro do balanço semanal anterior.

A aceleração continuou e nesta quinta-feira (22) o total de casos subiu para 1.370, com mais 214 diagnósticos, salto semanal ainda maior. O levantamento de dengue feito pela Vigilância Epidemiológica Municipal é informado toda semana, definindo as ações de controle.

A Secretaria Municipal da Saúde faz a prevenção casa a casa através dos seus agentes de endemias e da rede básica. Contando com uma empresa terceirizada na aplicação de inseticida nas áreas com casos confirmados.

A Sucen (Estado) também apoia o Município. Começou na última segunda-feira (19) uma nebulização com o equipamento móvel NAV, cedido pela Regional da Superintendência de Controle de Endemias.

O canhão nebuliza inseticidas a um volume ultra baixo, acoplado a um veículo utilitário que percorre as vias públicas numa velocidade constante de 15 km/h, com capacidade de cobertura de 80 a 100 quadras por dia, devendo o processo ser repetido semanalmente por três vezes, em cada área trabalhada.

A ação começou pela zona norte da cidade. As áreas são previamente preparadas por visita domiciliar, que identifica e remove recipientes e focos de larvas do Aedes, realizada no menor espaço de tempo possível por agentes de saúde locais e apoiadores de outras unidades.

Fonte: jornaldamanhamarilia / por Ana Carolina Godoy