A Prefeitura de Marília apresentou na manhã desta quinta-feira (30) um estudo recente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), intitulado Radar Covid-19, que ajuda a compreender a disseminação do novo coronavírus no Estado de São Paulo.
De acordo com o mapa divulgado pela Unesp de Presidente Prudente, a difusão do vírus em Marília até esta semana é considerada ‘muito baixa’. A classificação é feita pelo número de casos a cada 100 mil habitantes.
“Essa classificação como vocês podem ver vai de muito baixo até muito alto. Marília está na avaliação mais baixa do Estado. Esse é um estudo mais recente da Unesp que nos coloca fora desta rota da pandemia”, disse o prefeito Daniel Alonso.
Daniel, no entanto, fez um alerta. “Não podemos nos tornar vítimas de nosso sucesso. Estamos vendo exemplos de cidades que estavam indo muito bem e do dia pra noite mudou tudo”, disse o chefe do Executivo.
A análise da Unesp foi atualizada na última segunda-feira, dia 27 de abril, e mostra que a pior situação ocorre na região da Capital, São Paulo.
“Não devemos baixar a guarda, é um momento importante de reforçar e principalmente analisar onde ainda estão as nossas fraquezas”, disse o secretário municipal da Saúde, Cássio Luiz Pinto Junior.
No momento, o maior número de casos confirmados do novo coronavírus segue um eixo diagonal que passa por Santos, São Paulo, Campinas, Piracicaba, Araraquara, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Segundo o Radar Covid-19, há uma correlação entre cidades de maior porte, vias de maior porte e renda média per capta nesses locais em que o coronavírus circula com maior velocidade. Bauru entra nessa análise específica e atualmente o nível de disseminação em sua região é considerado médio.
Atualmente o Radar Covid-19 conta com pesquisas em desenvolvimento que fazem o mapeamento dos dados oficiais, envolvendo a checagem das bases de informação e elaboração de representações cartográficas.
O levantamento de rumores sobre possíveis focos de disseminação do novo coronavírus também foram checados pela pesquisa, através da análise e mineração de dados do Twitter e Google. Para ver o estudo completo, clique aqui.
Fonte: marilianoticias