Para evitar o atual cenário de 23 mortes e quase 35 mil infectados por dengue, o promotor de Justiça Gilson Amâncio alertou sobre o que deve ser feito em Presidente Prudente:o trabalho deve ser “perene e profilático”, ou seja, precisa ser permanente em busca de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
“Vimos que houve um grande engajamento do poder público e dos diferentes grupos da sociedade civil nesse momento de crise, mas o alerta que fica é: precisamos ter esse compromisso o ano todo, um trabalho perene de fiscalização, orientação e educação das pessoas”, diz.
Ele promoveu, nesta terça-feira (13), reunião com integrantes do Comitê de Combate à Dengue, secretarias e órgãos de Saúde do município na sede do Ministério Público (MP). O encomtro serviu para avaliar o atual cenário epidemiológico do município e traçar ações visando evitar novas epidemias da doença.
Na ocasião, foram discutidas quais ações devem ser desenvolvidas para que o município não venha a sofrer com números elevados de casos e óbitos por dengue, como tem ocorrido em 2023.
“É importante lembrar que o poder público representa 50% dessa mobilização, mas precisamos contar com os outros 50%, que são os próprios cidadãos. Prudente é uma cidade que tem características geográficas muito favoráveis à proliferação do mosquito, portanto, dependemos do apoio de cada munícipe para que o trabalho seja verdadeiramente eficaz”, opina o secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari.
Fonte: portal prudentino