A cidade de Presidente Prudente teve, nesta quarta-feira (10), a confirmação da 19ª morte provocada pela dengue em menos de cinco meses. Os casos positivos da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti beiram a cada dos 24 mil, o que gera uma média de 183 infecções por dia.
Mais uma vez, a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) não divulgou dados em relação à vítima fatal. Em relação aos novos casos, são 23.865 até o momento. Outros 6.950 exames de pessoas suspeitas com a doença foram descartados.
A VEM justifica que grande parte dos 2.051 positivos divulgados em apenas dois dias são de meses anteriores, sobretudo de março, quando houve o pico de infecções. Até aqui, 6.413 exames seguem aguardando encerramento.
Nebulização
Durante esta semana, equipes da VEM iniciaram um trabalho de Bloqueio de Controle de Criadouros (BCC) no Jardim Sumaré, Jardim Marisa e Conjunto Habitacional José de Souza Reis.
Já no entorno do Jardim Sumaré, várias ruas receberão nebulização costal. Nela, o agente de endemias realiza o trabalho adentrando as residências, por isso, é importante que o morador autorize a realização do trabalho de controle da dengue.
Lixo sem fim
Composto por quatro equipes que percorrem diferentes bairros da cidade, o mutirão de limpeza para o recolhimento de materiais que possam acumular água já soma 880 toneladas de lixo apenas entre abril e maio.
Cerca de 100 caminhões com materiais inservíveis foram recolhidos, tendo uma média de oito toneladas de lixo inservível por veículo.
Conscientização nas escolas
Nesta semana, também teve início um trabalho de conscientização nas escolas municipais com a distribuição de panfletos sobre a dengue. Foram confeccionados 20 mil exemplares, com o intuito de ‘transformar’ os estudantes em agentes de educação nas ações.
O panfleto foi elaborado pela coordenadora pedagógica da Seduc, Glenda Hosomi, conforme com as regras estabelecidas pela Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) para a atuação no controle da doença.
Também serão feitas palestras em escolas por eequipe de educadores de saúde da Vigilância Epidemiológica Municipal. “As ações são adequadas conforme o público-alvo, se crianças do infantil, fundamental ou ensino médio, por exemplo, para que a mensagem seja compreendida”, comenta a educadora de saúde da VEM, Maria Clara Sahu.
