Trabalho é realizado no Jardim Aviação e bairros próximos até essa quinta
Até essa quinta-feira (4), agentes da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) e Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) realizam a nebulização ambiental noturna contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, no Jardim Aviação e adjacências. Durante a aplicação do inseticida ambiental, os moradores devem permanecer dentro das residências.
Até o momento, Presidente Prudente beira os 14 mil casos de dengue, além de 18 mortes em apenas quatro meses. O total de óbitos pode ultrapassar a casa dos 25 registros nos próximos dias diante de exames em investigação.
Aposta
A nebulização teve início na noite dessa terça-feira (2) em todas as ruas do Jardim Aviação, Vila Bonita, Vila Prudente, Jardim Santa Cecília, Vila Machadinho, entre outros.
“A nebulização se estenderá pelas áreas citadas, com limítrofes entre as Ruas Manoel Ruiz Garcia, Avenida Cel. José Soares Marcondes, Rua São Sebastião, finalizando novamente na Manoel Ruiz Garcia”, explica a supervisora da VEM, Elaine Bertacco.
O equipamento estará acoplado a uma viatura da Sucen, que circulará os quarteirões das áreas delimitadas com o bocal do atomizador para aspersão do inseticida, que será voltado aos quintais.
Orientações
Considerando que o inseticida não possui ação residual, a aplicação será feita na mesma área por três dias consecutivos, de forma a alcançar maior efetividade na eliminação dos mosquitos adultos.
“Durante a ação, a orientação é para que os imóveis permaneçam com portas e janelas abertas, pois a maior parte dos mosquitos adultos encontram-se dentro dos imóveis. Para que os mosquitos morram, é necessário que haja o contato direto com o produto”, cita.
É importante ressaltar que o veneno não tem ação sobre as formas imaturas (ovos, larvas e pupas) do mosquito. “Por isso, os cuidados com os recipientes que possam acumular água são essenciais”.
Bares, lanchonetes, pizzarias, restaurantes e outros tipos de comércios da referida área deverão as mesas e cadeiras nas calçadas, acomodando seus clientes no espaço interno dos estabelecimentos.
“Pois, apesar do produto ser seguro para aplicação nos centros urbanos, o contato direto excessivo deve ser evitado”, finaliza.