A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), atualiza nesta terça-feira (28/01) os dados referentes à dengue em Presidente Prudente. Agora, são 58 casos positivos, 513 notificações e outros 302 exames aguardando resultados.
Embora os casos estejam registrados em várias localidades, a maior concentração é na área 7, com 16 catalogações positivas. Este setor é compreendido por bairros como Morada do Sol, Belo Galindo, Guanabara, entre outros. Na sequência, com 15 registros, consta a área 4, que abrange Planaltina, Cambuci, Itapura, José Rotta, entre outros.
Ainda na relação consta a área 3, com nove casos. Esta compreende ao Centro Sul, em bairros como Colina, São Jorge, Bongiovani, Cinquentenário, entre outros. Já as áreas 1 e 2 têm seis registros positivos cada. Na 1, constam bairros como Vale do Sol, Ana Jacinta, Vista do Vale, e outros; e na 2, Santa Paula, Cedral, Cohab, e outros.
Já a área 5 contabiliza quatro casos. Esta é a Centro Norte, sendo a Vila Estádio, Ocidental, Aviação, e outros. A área 6 tem dois registros positivos e abrange bairros como Maré Mansa, São Paulo, Iguaçu, e outros. Já os distritos, considerados como área 101, ainda não têm registros positivos.
A supervisora da VEM, Elaine Bertacco, conta que o órgão recebeu o larvicida e que o produto começará a ser utilizado a partir desta quarta-feira (29/01) durante a realização do BCC (Bloqueio do Controle de Criadouros).
“Ele é usado em locais que não é possível fazer a remoção, como em piscinas ou caixas de água abandonadas. Aqueles que são passíveis de remoção, como bacias e outros recipientes, solicitamos ao morador que faça”, explica.
Ela ressalta que a Vigilância aguarda também o inseticida, normalmente utilizado na nebulização, que é o procedimento responsável por eliminar o Aedes Aegypti na forma adulta. “A melhor forma de prevenir, é não deixando o mosquito nascer, ou seja, eliminando todos os criadouros”, acrescenta.
Por fim, Elaine enfatiza que o cenário em Prudente é preocupante, pois, segundo o histórico epidemiológico da cidade, os meses com aumento expressivo no número de casos eram março e abril.
“Começamos o ano com incidência de casos, número expressivo de notificações e um óbito suspeito, condições que formam um cenário extremamente preocupante. Cada um tem que se responsabilizar pelo seu espaço e fazer sua parte. Estamos colocando em risco nossas famílias, nossa saúde. Muitas pessoas passam pela dengue, mas, ao contrário, muitas têm agravo do quadro e evoluem para óbito”, conclui.
Fonte: Secretaria de Comunicação