Em 20 dias, mais 299 casos de dengue foram registrados em Presidente Prudente. No total, 5.629 pessoas contraíram a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti este ano, com a predominância do tipo 2, o mais grave.
Os dados foram revelados durante reunião com membros da Prefeitura e operadoras de planos de saúde, nesta quarta-feira (28). Encabeçada pela Unimed, com participação da Oeste Saúde, é desenhada uma proposta de mobilização para combater o mosquito da dengue.
Para o médico Paulo Mazzaro, a dengue não é tratada com a ‘devida seriedade’, porém, é importante ter em mente que ela pode levar à morte, além de causar uma série de outros transtornos.
“Surtos de dengue como a que vivemos este ano causam a superlotação dos hospitais, dificultando o atendimento de pacientes graves por falta de leitos e ainda gera custos astronômicos para os sistemas de saúde. Sem contar o aumento do absenteísmo nas empresas, falta às aulas nas escolas e outros problemas”, diz o presidente da Unimed Prudente.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Valmir da Silva Pinto, o cenário é extremamente preocupante. “Já são 5.629 casos confirmados de dengue apenas em 2019, número que deve aumentar até o fim de ano, devido à quantidade alarmante de notificações recebidas”.
Somando aos números positivos, são 10.994 notificações da doença – incluídos os descartados e os inconclusivos -, além de duas mortes. “A situação tende a piorar caso não haja uma mobilização profunda, haja vista que o tipo da doença em circulação na cidade é o 2, ou seja, mesmo quem contraiu a doença no passado não está imune”, avisa.
Fonte: portalprudentino – Em 28/08/2019 às 18:07
