Pessoas usavam documentos falsos para fazer provas no lugar dos candidatos
Promotores de Justiça de Assis e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), junto com agentes e delegados da Polícia Civil, deflagraram nesta sexta-feira (12/4), a Operação Asclépio, com o objetivo de combater fraudes no vestibular de 2017 para o curso de medicina Fundação Educacional do Município de Assis (Fema). De acordo com informações obtidas pelas autoridades, pessoas com maior capacidade intelectual usavam documentos falsos para se passarem pelos candidatos efetivamente inscritos, realizando as provas no lugar destes. A investigação identificou os alunos e os responsáveis pela ação fraudulenta, desvendando a existência de possível organização criminosa com atuação mais ampla, fora da comarca de Assis. Os integrantes supostamente se dedicam a fraudar processos de transferência de alunos de uma faculdade para outra, sempre no curso de medicina. Ainda segundo a apuração, o esquema não conta com a participação de pessoas ligadas à Fema. Dezessete pessoas foram identificadas e tiveram suas prisões temporárias decretadas. Foram expedidos e cumpridos vários mandados de busca e apreensão, visando à coleta de provas. Houve ainda o sequestro de bens das pessoas ligadas à organização criminosa. Foram mobilizadas 39 viaturas do Grupo Especial de Reação, Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos e do Grupo de Operações Especiais da capital, além de viaturas do interior. Além disso, a operação contou com o trabalho de promotores de Justiça da capital, de Assis, Fernandópolis e São José do Rio Preto; e de 22 delegados da Polícia Civil de Assis, Presidente Prudente e Dracena. |
Núcleo de Comunicação Social
Ministério Público do Estado de São Paulo
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