Foz do Iguaçu e Pato Branco também registraram pacientes infectados. Secretaria está em alerta após surto da doença no Paraguai.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou o primeiro caso de chikungunya em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. A divulgação veio em boletim emitido na terça-feira (7). De acordo com a secretaria, a infecção é autóctone, ou seja, aconteceu na cidade em que o paciente mora.
É a mesma situação de outros dois casos da doença registrados em Foz do Iguaçu e Pato Branco, no sudoeste. No total, o Paraná tem dez confirmações de chikungunya. Outros 107 foram notificados e 41 continuam em investigação.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, o mesmo da dengue e da zika.
Mobilização
A preocupação da Sesa aumentou depois que o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai comunicou a existência de um surto da doença. Somente neste ano, o país identificou mais de 5,6 mil casos.
Na terça, representantes da secretaria se reuniram com outras organizações de saúde, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), para definir estratégias de combate.
Na semana passada, a Sesa emitiu um alerta para que municípios das regiões oeste e sudoeste notifiquem imediatamente qualquer caso, treinem equipes médicas e articulem ações com a população para remoção dos criadouros.
Sintomas
Conforme a Sesa, os principais sintomas da doença são:
- febre;
- dores intensas nas articulações;
- dor nas costas;
- dores pelo corpo;
- erupções avermelhadas na pele;
- dor de cabeça;
- náuseas e vômitos;
- dor atrás dos olhos;
- dor de garganta;
- calafrios;
- diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças).
Segundo a secretaria, a doença pode deixar os pacientes incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.
Fonte. g1 PR