LVH: Região epidemiológica de Marília já soma 15 vítimas e duas mortes

A região epidemiológica de Marília, que compreende 17 cidades, soma, neste ano, 15 casos de leishmaniose em humanos. Metade do que houve no estado inteiro de São Paulo. Entre essas confirmações houve duas mortes, uma em Marília e outra em Tupã.

O Grupo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde divide o território paulista em dez regiões. A de Marília detém, hoje, metade dos 30 casos de leishmaniose em humanos de São Paulo, nesses sete meses de 2019.

Ao todo o estado confirmou seis mortes pela doença e um terço está na região de Marília. As duas vítimas são, uma de Marília, uma idosa de 72 anos, e outra de Tupã, com 58 anos. Ambas vieram a óbito em maio, mas o exame comprobatório só ficou pronto recentemente.

A leishmaniose trata-se de uma doença parasitária grave em que a transmissão ocorre do cão doente (hospedeiro) para outro cão ou para o homem pelo mosquito palha. Uma das formas de prevenção é manter as áreas e quintais limpos, com o solo livre de matéria orgânica, onde o mosquito se reproduz.

“Os métodos de prevenção ainda são muito precários quando se trata de leishmaniose, mas é importante manter os animais sob cuidados veterinários e, de preferência, com coleira repelente”, orientou o veterinário da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde, Lupércio Garrido.

Das 17 cidades do GVE Marília, seis estão com casos humanos de leishmaniose: Bastos (3); Lucélia (1); Marilia (3, com uma morte); Osvaldo Cruz (1); Parapuã (1); e Tupã (6, com uma morte).

Não há casos em 2019 nos demais municípios da região do GVE Marília. Que são: Adamantina, Flórida Paulista, Herculândia, Iacri, Inúbia Paulista, Mariápolis, Oriente, Pacaembu, Pompeia, Rinópolis e Salmourão.

Entre as outras nove regiões do estado, há casos positivos de leishmaniose em vítimas humanas em três delas: de Araçatuba (7, com 3 mortes); Bauru (1); Presidente Prudente (1); Presidente Venceslau (2); São José do Rio Preto (2, com uma morte); e de Jales (2). Por enquanto, só estão livres de leishmaniose em humanos as regiões de Osasco, Santos e Sorocaba.

Fonte: jornaldamanhamarilia